Nos dias 2 e 3 de junho será realizado o curso de Boas Práticas para Educadores Ambientais no Museu da Universidade de Caxias do Sul (MUCS) ministrado pela Bióloga Sara Webber. O objetivo do curso é oferecer informações relevantes para aperfeiçoar a prática dos educadores ambientais que atuam em espaços não-formais de ensino (zoológicos, aquários, museus de ciências naturais, jardins botânicos, entre outros), bem como informar professores e educadores que atuam na sala de aula em educação formal (principalmente das áreas de Ciências/Biologia e Pedagogia), sobre como eles podem explorar e utilizar esses espaços para complementar suas aulas de maneira interessante e dinâmica.
O curso terá 8 horas de duração, na noite de sexta-feira e manhã de sábado. Todos os participantes receberão certificados. O valor do curso é R$ 60, ou 2 x de R$ 30,41 (o pagamento pode ser feito via boleto ou cartão de crédito). Tem como programa:
- Conceitos básicos em educação ambiental para a sustentabilidade;
- História, importância e objetivos atuais da educação ambiental;
- Estilos de fazer educação ambiental no Brasil e no mundo;
- Diferenças entre espaços de ensino formais e não formais;
- Educação ambiental em zoológicos, aquários, jardins botânicos, museus de ciências naturais e outros espaços de ensino não formais;
- Como criar roteiros de monitoria eficientes e voltados para despertar a empatia com os seres vivos;
- Como adaptar a monitoria para diferentes faixas etárias e contextos culturais;
- Como construir atividades de educação ambiental para alunos surdos ou cegos;
- Alternativas e táticas para tornar a sua apresentação mais didática e interessante ao público;
- Recomendações, recursos e boas práticas para educadores ambientais;
Para maiores informações e formulário de inscrição acesse o link: http://www.ucs.br/site/extensao/ciencias-agrarias-e-biologicas/22/
Tu já te perguntastes aonde foram os enxames de abelhas que antes passavam por nossas cabeças a cada verão? E quando tu passeias pelo interior, aonde estão elas? Mas não falamos somente da Apis mellifera (abelha mais comum), mas também das nativas, como as Meliponas, Jataís, Tubunas, Iratins, Manduris, Mandasaias Mirins... e por aí vai!
Sim, as abelhas estão sumindo e isso todo mundo já está cansado de saber, mas porque isto está acontecendo??? E como eu faço para cuidá-las, protegê-las ou ainda: iniciar uma produção comercial de mel e derivados, tanto de abelhas europeias ou africanizadas, quanto de nativas?
É isso que o professor Rogério Dalló virá nos explicar um pouco. Ele é diretor executivo da Federação Apícola do Rio Grande do Sul (FARGS), coordenador de projetos da Cooperativa Apícola do Pampa Gaúcho (COOAPAMPA) e membro da Câmara Setorial de Apicultura e Meliponicultura Gaúcha. A sua palestra dará abertura as atividades da Semana do Alimento Orgânico e do Meio Ambiente UCS A palestra sobre Panorama da Apicultura e Meliponicultura Gaúcha será dia 1 de junho as 14h no Auditório do Bloco 57, Instituto de Biotecnologia da Universidade de Caxias do Sul. A mesma é destinada para alunos, técnicos, profissionais e comunidade em geral que pretendem conhecer a política publica de apicultura, legislação que regula e regulamente a atividade e suas dinâmicas. Também serão colocados os problemas da apicultura gaúcha quanto ao manejo mais profissional da atividade; a organização associativista; mortandade de abelhas e suas causas, e a importância da apicultura e meliponicultura na polinização e preservação da sociobiodiversidade.
As abelhas são responsáveis pela polinização de aproximadamente 70% das culturas agrícolas. Cerca de 85% das plantas com flores presentes nas matas e florestas da natureza, dependem, em algum momento, dos polinizadores para se reproduzirem. Sendo assim, as abelhas cumprem um papel imprescindível, verdadeiros “cupidos da natureza”, transportando o pólen entre as plantas, e garantindo assim a variação genética tão importante ao desenvolvimento das espécies, o equilíbrio dos ecossistemas, e a reprodução das espécies.
Aproximadamente 70% de todas as culturas agrícolas dependem dos polinizadores e estima-se que 1/3 de todos os alimentos que chegam à nossa mesa tenham alguma dependência dos polinizadores para serem gerados. Estima-se que a cada real de mel produzido as abelhas geram 200 reais de alimentos a partir do serviço de polinização: podemos dizer que a cada Real investido na apicultura estamos investindo “virtualmente” duzentos reais na produção de alimento.
Além dos serviços ambientais a apicultura responde por uma importante fatia econômica derivada da produção de mel, própolis, cera, pólen, geleia real e demais derivados O Rio Grande do Sul é o maior produtor de mel do Brasil e segundo maior produtor de mel destinado à exportação, ficando atrás apenas de São Paulo.
O Rio Grande do Sul, possui uma das maiores e mais antigas Federações de Apicultores do Brasil, a FARGS (Federação de Apicultores do Rio Grande do Sul), que atualmente conta com cerca de 55 associações de apicultores, 3 cooperativas e 30 empresas filiadas. Possui cerca de 400 mil colmeias e, aproximadamente 27 mil apicultores, sendo que a produtividade média por colmeia é de 18kg ao ano (SEBRAE/2011).
No ano de 2007, conforme dados do IBGE (2011), a produção de mel no Brasil foi de 34.747 toneladas, deste total, os estados do sul, Santa Catarina , Paraná e Rio Grande do Sul, produziram junto 16 mil toneladas. O Rio Grande do Sul, se comparado aos demais Estados da região sul, é responsável por 48% da produção, colhendo anualmente cerca de 7.350 toneladas de mel. Enquanto setor econômico a apicultura enfrente grandes desafios, tais como: falta de assistência técnica adequada para os apicultores e meliponicultures; Deficiências de manejo para uma melhor produtividade e aproveitamento do pasto apícola disponível; Falta de politicas publicas que reconheçam, respeitem e fomentem a atividade; Aumento crescente do uso de venenos e “ofensivos agrícolas” que matam as abelhas; Pouca organização do setor.
Quer saber mais? Venha participar deste evento conosco!
Tu conheces as Bellézinhas?! Já imaginou tomar um suco natural e livre de conservantes de uvaia, guabirova ou butiá, em casa e direto da garrafa? Pois ééééé! Do campo à mesa, é disso que estamos falando! A Família Bellé reside em Antônio Prado, onde possui uma propriedade com produção familiar agroecológica, livre da utilização de biocidas (agroquímicos que prejudicam a saúde e meio ambiente).
A mais de 15 anos a agroindústria Bellé vem produzindo produtos limpos, livre de agrotóxicos e sem conservantes, para que as pessoas tenham uma vida melhor e mais saudável. Fazem parte da cooperativa AECIA de Agricultores Ecologistas de Antônio Prado e Ipê, uma das primeiras cooperativas a possuir estes produtos diferenciados da região, que também procura levar alimentos mais saudáveis a mesa do consumidor.
O objetivo da Agroindústria Bellé e da AECIA é ser também um apoio as famílias que produzem ecologicamente na região, utilizando os excedentes na elaboração de produtos. Tendo presente a necessidade da manutenção e resgate das biodiversidades locais e colaborando na organização do ecossistema, incentivando o plantio e cultivo de frutas nativas.
A ideia de produzir sucos de frutíferas nativas mostra a sociedade a importância da conservação da biodiversidade local e a necessidade de protegê-la para garantir a sustentabilidade do ecossistema e a vida do planeta. A Família Bellé faz a sua parte, vamos fazer a nossa também! Gratidão pelo seu trabalho!
Mais informações sobre a família e seus produtos livres de biocidas em: http://familiabelle.blogspot.com.br/
Tu sabias que possuímos um "GUARDIÃO DE SEMENTES" na região da serra gaúcha? Não?! Sabes o que é isso? Então vamos te contar um pouquinho da história do seu Vilmar Menegat, um dos nossos palestrantes confirmados na Semana do Alimento Orgânico e do Meio Ambiente UCS. Ele e sua família residem na Vila Segredo, interior do Município de Ipê e possuem uma pequena propriedade onde utilizam o manejo agroflorestal e orgânico de produção. Com o incentivo de amigos e do Centro Ecológico Ipê, a família guarda/possui hoje mais de 80 espécies de sementes das mais variadas plantas: milhos, pipocas, ervilhas, lentilhas, feijões, amaranthus, linhaças, trigos... Fora a produção de porcos, ovelhas, ovos, queijos, salames, banha rica em ômega 3 (Siimm! Ômega 3!) Pois ele alimenta os porcos com linhaça dourada e a substância presente nesta semente se acumula na gordura dos porcos, que ainda são de raças antigas, quase selvagens! Perfeito né?). Interessados em saber mais detalhes? Agende-se e participe do nosso evento! O Vilmar estará lá e será uma ótima oportunidade para conhecer essa pessoa maravilhosa e cheia de conhecimentos! Enfim, deixaremos ele mesmo contar esta história de vida em seu relato. Segue abaixo um pouquinho do que falamos:
Acontecerá na Universidade de Caxias do Sul - Campus Sede nos dias 01/06 á 07/06 a realização da Semana do Meio Ambiente e Semana do Alimento Orgânico. Serão oferecidos gratuitamente cursos e palestras para alunos e comunidade em geral, que abrangerão temas como Educação Ambiental, Agroindústria Familiar no Processamento de Frutas Nativas, Sistema Agroflorestal e Manejo da Goiabeira Serrana, Apicultura e Meliponicultura Gaúcha, Gestão de Resíduos Sólidos, Manejo e Criação de Aves no Sistema Orgânico, Produção de Cogumelos, Unidades de Conservação na FLONA, Produção e Conservação de Sementes Crioulas, Arborização Urbana, Utilização de Enzimas no Tratamento de Efluentes da Indústria Têxtil, Impactos das queimadas nos campos nativos para as aves, Agroecologia e muito mais!
O curso de Boas Práticas Ambientais será realizado no Museu da Universidade (MUCS) e as palestras no Auditório do Bloco 57 (Bloco da Biologia) na Cidade Universitária. Além de palestrantes vindos da UFPEL, SEMMA e FARGS - POA, contamos com a presença dos principais atores da produção local: os Agricultores. Estes, nos apresentarão as suas experiências no manejo e produção orgânica, bem como as dificuldades enfrentadas na produção local. A ideia parte de, além da divulgação e promoção dos temas que são muito relevantes, também busca estreitar os laços entre meio acadêmico, comunidade e produtores rurais, incentivando o consumo local e gerando maiores movimentações da economia regional.
Agende-se e venha participar conosco! Lembrando que todas as quintas-feiras, das 12h as 18h, temos a Feira Orgânica UCS junto ao estacionamento da casa amarela ao lado do UCS Teatro, o que será uma ótima oportunidade também para aprender sobre alimentação saudável diretamente com quem produz!
Maiores informações e programação em breve! Linda semana a todos!
Apoio e realização :
Universidade de Caxias do Sul
Família Bellé
Família Menegat
Centro Ecológico Ipê
UFPEL
SEMMA - Caxias do Sul
FARGS - Porto Alegre
Diretório Acadêmico Biota - Biologia UCS
Diretório Acadêmico Jaime Lovatel - Agronomia UCS
Liga Acadêmica de Agroecologia - LAA UCS Núcleo de Inovação e Desenvolvimento em Agricultura Sustentável - NIDAS